domingo, 1 de fevereiro de 2015

As morcelas para assar

Serra da Lousã

1 de Fevereiro de 2015

Quando cheguei (quase ) lá acima o nevoeiro era denso e nevava, não se nota mas nevava.


Quando comecei, cá em baixo, e olhei para cima, as eólicas espreitavam por entre os claros e escuros da nuvens. Ou aquilo abria, ou fechava ainda mais, pensei. Fechou.


Em todo o caso o cenário era atractivo. Tinha chovido a potes no dia anterior, havia água por todo o lado a correr pelas encostas, estava frio (2 a 3 °C), não sabia bem o tempo que iria encontrar lá em cima e, além disso, andava por ali sozinho, nem carros passavam.


Aos 800 m começou o nevoeiro. Os verdes, os castanhos e os amarelos começaram a ficar baços.



e aos 1000 m nevava. Não se nota mas nevava. Aquela neve que parece chuva mas que bate leve, levemente, como quem chama por mim, será chuva ... era mesmo neve.


De súbito, uma eólica ali perto roncou no meio do nevoeiro. Assustei-me. O que é isto? Um javali? ah são as eólicas. Acontece-me isto com frequência.


Rapidamente, voltei para baixo. É que tinha umas morcelas e umas alheiras para assar para o almoço e estava a fazer-se tarde. Tinha-as prometido ao meu irmão.


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