domingo, 15 de março de 2015

As subidas e a dopamina

Serra da Lousã
(Março 2015)

Há uma obstinação nas subidas que, muito provavelmente, pode ser explicada na base de mecanismos de "rewarding" (tradução rasca: recompensa) dependentes da dopamina. Está na mesma categoria do sexo.
Ainda bem que pensei nisto. É  que agora tenho um explicação científica para apresentar quando me atiram: andam estes tolos aqui pela serra acima, a pedalar na água, na lama, no pó, ao Sol, se fossem mas é fazer alguma coisa de jeito, coitados.

Olho para a floresta e para o musgo nas árvores e dispara a dopamina:


Escolho o melhor percurso no meio da lama, tentando, simultaneamente, olhar para o regato ao lado e dispara a dopamina:


Parece que passou ali em cima um veado, espevitamos o andamento para o ver e dispara a dopamina (e um bocadinho de adrenalina):


Vamos a olhar para o chão atapetado de folhas e ramos a achar que é muito bonito e quando olhamos para a frente para as árvores nuas contra o céu e percebemos que a nudez das árvores resulta no chão atapetado dispara a dopamina:





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