quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O dia tem que começar de alguma maneira (updated)

por exemplo, verde.
O verde da clorofila que, naturalmente, é verde porque esse é o comprimento de onda da luz que a clorofila não absorve e que, consequentemente, é reflectido para a nossa retina.
Pelos vistos nem sempre foi assim. Houve e há organismos fotossíntéticos que absorvem o verde e, logo, reflectem outras cores e são púrpura. Parece que estes organismos foram dos primeiros a fazer a fotossíntese à superfície da Terra. E, já agora, note-se que a fotossíntese (quando vemos as folhas verdes podemos assumir que a fotossíntese está ocorrer) é o único processo relevante de armazenar a energia solar na Terra e que é a fonte de toda a nossa comida e da maioria das nossas reservas energéticas. Ali estão as plantinhas, aparentemente frágeis, verdes, belas e essenciais à nossa vida a armazenar a energia do Sol.





e azul






e, de novo, verde. Além das outras.





E de tudo o resto.



4 comentários:

  1. Olá João,

    Depois de atenta observação, aqui vão as perguntas:
    -Foram todas tiradas hoje?
    -Aquele azul é mesmo real?
    -Nas 2 últimas são árvores dentro de árvores?
    -O buraco dentro da última árvore, foi por onde o coelho e a Alice entraram, não foi?
    Sorry, I know I'm a bore, but...
    :)
    Maria

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  2. Olá Maria,
    - Nenhuma foi tirada hoje. Tinha lançado algumas fotografias aqui mas, sem tempo de acabar o post, lancei as outras hoje e, então, publiquei-o. Por regra, quando faço um post, vai tudo na mesma enxurrada, sem correcções, sem segundas leituras - e, por isso, cheios de erros. É como eu gosto.
    Por vezes, mas poucas vezes, tenho que interromper e continuar mas tarde. Não gosto, perco o interesse e geralmente aborto o post. Em poucos casos, como este, completo mais tarde. E hoje, já que estava a pensar isto, até fiz um update que se me atravessou na mente.
    - O azul é o azul que eu vi. A fotografia tem apenas um pouco de contraste (para aproximar à realidade) pois esse é o detalhe que se perde quando se fotografa com o telemóvel. É um belo azul, não é? Um fenómeno curioso é que a nossa retina é muito sensível aos azuis (evoluímos num mundo azul, do mar ao céu e por aí fora) e conseguimos distinguir inúmeras variantes do azul (ao contrário dos rosas, laranjas, amarelos ...).
    - É, são ramos ou árvores que nascem, usando a árvore mais antiga como "solo". Observa-se isto com alguma frequência em castanheiros muito velhos, quase moribundos mas que se aguentam ali décadas a fio.
    - E eu a pensar que era segredo, que ninguém dava conta do buraco na árvore por onde entraram o coelho e a Alice. Mas há que ter uma precaução; se nos aproximarmos, querendo entrar, transforma-se num buraco vulgar com teias de aranhas e ninhos de insectos.
    João

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  3. Nem sei que dizer, João, fico sem palavras, sinto-me mais pequenita do que a Alice nessa floresta mágica, nesse país das maravilhas.
    Como é possível que apenas quatro fotografias tenham o condão de me fazer sentir aí dentro desse reino maravilhoso, a admirar as árvores reflectidas no azul turqueza das águas do tanque e esses magníficos castanheiros, cheios de recantos secretos.
    Quatro belíssimas fotografias, nem consigo decidir de qual gosto mais.
    Muito, muito obrigada.
    Maria

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    1. Olá Maria,
      eu é que agradeço! O tanque é a Fonte Fria. É um local extraordinário; fica a meia encosta no meio da floresta num estradão, embora de difícil acesso. Vai-se por ali fora e, na curva do caminho, aparece aquela estrutura sofisticada em pedra (linhas rectas que contrastam com a floresta em redor) que aproveita a água dos riachos ... O monte que se vê no horizonte, por entre as árvores, é a Serra do Buçaco.
      João

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