Num dos limites da espinha dorsal montanhosa que, oblíqua, se eleva no Centro-Norte de Portugal, abre-se a Norte o imenso vale em que as Beiras Litoral e Alta se encontram. A Estrela separa-as da Baixa.
Começando a Oeste, na primeira ampliação vê-se Coimbra e o vale do Mondego (em dias límpidos vê-se o estuário do Mondego na Figueira da Foz e o oceano Atlântico). Depois, a ampliação seguinte é feita sobre o planalto da Serra do Buçaco. Mais um pouco e surge a serra do Caramulo (amplio a zona do Caramulinho - um cone granítico no topo da serra). Por trás do Caramulo, percebem-se as serranias mais a Norte. Continuando a rodar entra-se na Beira Alta, percebe-se Viseu ao longe e, mais perto, Oliveira do Hospital. Por ali, pelo vale fora, além de correrem o Mondego e o Alva, corre também a mítica EN17. Depois, para Este, surge a Estrela (última ampliação sobre o imenso planalto granítico). Um pouco à direita da Estrela destaca-se o cone do Picoto da Cebola na serra do Açor. A cordilheira do Açor estende-se na minha direcção até à serra da Lousã, onde estou.
Depois de ouvida a brisa e o silêncio das terras altas da Beira, por um acaso a memória trouxe-me "the sound of silence", de Paul Simon, nas cordas da guitarra de Pat Metheny.
Olá João,
ResponderEliminarGreat views from the Highlands, gosto imenso das formas arredondadas da cordilheira do Açor.
Nunca o Paul Simon imaginou que o seu Sound of Silence poderia soar assim.
Magnífica esta versão do Pat Metheny: belíssima música e imagens.
Maria
Olá Maria,
ResponderEliminare eu gosto dessa ideia das Highlands da Beira!
O Pat Metheny ás vezes faz uma versões; além desta, lembro-me da garota de Ipanema (Jobim), And I love her (Beatles) ...
João