quarta-feira, 5 de junho de 2019

O vale em que as Beiras Litoral e Alta se encontram

Maio 2019

Num dos limites da espinha dorsal montanhosa que, oblíqua, se eleva no Centro-Norte de Portugal, abre-se a Norte o imenso vale em que as Beiras Litoral e Alta se encontram. A Estrela separa-as da Baixa.

Começando a Oeste, na primeira ampliação vê-se Coimbra e o vale do Mondego (em dias límpidos vê-se o estuário do Mondego na Figueira da Foz e o oceano Atlântico). Depois, a ampliação seguinte é feita sobre o planalto da Serra do Buçaco. Mais um pouco e surge a serra do Caramulo (amplio a zona do Caramulinho - um cone granítico no topo da serra). Por trás do Caramulo, percebem-se as serranias mais a Norte. Continuando a rodar entra-se na Beira Alta, percebe-se Viseu ao longe e, mais perto, Oliveira do Hospital. Por ali, pelo vale fora, além de correrem o Mondego e o Alva, corre também a mítica EN17. Depois, para Este, surge a Estrela (última ampliação sobre o imenso planalto granítico). Um pouco à direita da Estrela destaca-se o cone do Picoto da Cebola na serra do Açor. A cordilheira do Açor estende-se na minha direcção até à serra da Lousã, onde estou.



Depois de ouvida a brisa e o silêncio das terras altas da Beira, por um acaso a memória trouxe-me  "the sound of silence", de Paul Simon, nas cordas da guitarra de Pat Metheny.




2 comentários:

  1. Olá João,
    Great views from the Highlands, gosto imenso das formas arredondadas da cordilheira do Açor.
    Nunca o Paul Simon imaginou que o seu Sound of Silence poderia soar assim.
    Magnífica esta versão do Pat Metheny: belíssima música e imagens.
    Maria

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  2. Olá Maria,
    e eu gosto dessa ideia das Highlands da Beira!
    O Pat Metheny ás vezes faz uma versões; além desta, lembro-me da garota de Ipanema (Jobim), And I love her (Beatles) ...
    João

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