terça-feira, 4 de agosto de 2015

As última na KTM Toryn roda 26?

Julho 2015

ou, de cá be baixo até lá acima passando pelo miradouro do Chiqueiro.

A bike está a levar peças (cepo da roda traseira) e, embora em excelente estado, a ideia de a trocar por uma roda 29 assalta-me o espírito.
No meio Batista, a problemática da roda 26 vs 29 insere-se na lista das questões fundamentais para a humanidade a par de "Quem somos, de onde vimos, para onde vamos", "A matéria negra explica o Universo oscilante ou, pelo contrário, o Universo está em permanente expansão", A seta do tempo é reversível ou irreversível".

A minha relutância em mudar para 29 é considerada por outros como uma atitude de "velho do restelo". Nada mais errado. É até uma atitude muito racional. A 29 roda mais bem devido ao "momentum"; sim claro. Se andares a competir ganhas uns minutos; sem dúvida. És um campeão e não gostas de perder nem a feijões; a 29 é a tua bike. Conheço muita gente que trocou uma roda 26 boa por um calhambeque roda 29. A maior inércia na bike de rodas 29 implica uns aros de alta qualidade e leves. E isso paga-se.  De outro modo, uma 29 com rodas pesadas torna as subidas exageradamente difíceis, tirando muito prazer às pedaladas. E este é o problema. Uma boa bike 29 equivalente à que tenho 26 é cara.

Em todo o caso, ficam umas fotos para a posteridade. Da Lousã ao Trevim passando pelo miradouro da aldeia de Xisto do Chiqueiro.

De cá de baixo


Até lá acima (Trevim ao centro, no horizonte)


Passando sobre Vale Nogueira,


pelo estradão do Espinheiro, onde se faz a transição das encostas povoadas para a serrania propriamente dita, e a sensação de estar pedalar "sem rede" começa a bater mais forte,


até ao Trevim a 1200 m de altitude (horizonte para Sul)


E, depois, descendo pelo lado da Ortiga (horizonte para Norte)


Passando, ainda, pelo miradouro do Chiqueiro



Porque é que a bike é importante nestas coisas? A resposta não tem muito interesse.

2 comentários:

  1. Que maravilha, João!
    Quem me dera chegar a esse sítio.
    Vou treinar mais e mais.
    Quero ir.

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    Respostas
    1. Uva,
      é fácil. Não precisas de treinar. Basta dares a primeira pedalada, um momento que se prolonga no tempo, depois vem outra e mais outra ... e depois esqueces as pedaladas e vais por ali fora ...
      O risco é que ao pedalar por estas serranias ficas "agarrado" aos aromas, à luz, à terra, aos horizontes, à lucidez que te invade quando o suor escorre em bica pela ponta do nariz ... ; é pior que cocaína :)

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