quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A natureza da luz, o BTT e outras danças

Janeiro 2017

Alguns fotões escapam das reacções nucleares no núcleo do Sol. Vão dar uma grande volta, entre intercepções e re-emissões e, um milhão de anos depois, chegam à camada externa do Sol e começam a viagem no espaço. Cerca de 8 minutos depois chegam à Terra e, to make a long story short, alguns deles atingem a retina nos nossos olhos. Se a beleza está nos olhos de quem vê (que raio é que isto quer dizer!), é preciso ver que o azul do mar (para não citar outros exemplos) nasceu na colisão de núcleos de hidrogénio no Sol. Há uma beleza nisto. No azul do mar e no conhecimento da história dos fotões.

"A natureza da luz do dia". Era nisto que ia a pensar quando, pela manhã, húmida, fria e límpida pedalei serra acima. Mais ou menos pedaladas sairia do nevoeiro e veria  luz do Sol.




























Os fotões com 1 milhão de anos chegaram no seu esplendor à minha retina uma dúzia de km acima.



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