(Serra da Lousã)
(Erik Satie - Gymnopédie Nº1)
ou o som das gotas de água que caem nas teclas do piano
Um silêncio que não o das estrelas ou o do mar porque aqui, na floresta, há uma comunicação, uma expressão, qualquer coisa que flui por entre as árvores e que me atinge.
Em funções essenciais da célula, o meu genoma e o das árvores à minha volta é semelhante. Pelos vistos partilhamos até mecanismos de regulação do sistema imune inato contra diversos agentes patogénicos. Somos primos afastados. Ambos vivos, não fantasmas por entre a neblina.
Pedala-se no sentido na claridade, no caminho por entre as árvores, sem nunca a atingir. Porque nada há a atingir. Não há um centro e uma periferia. Um sentido, sequer.
No dia seguinte, a meia encosta: a brand new day !
Que imagens lindas :)
ResponderEliminar; lá em cima a serra renasce todos os dias
EliminarOuvir Satie e ver o sol nascer na serra comoveu-me, bolas!
ResponderEliminarMuito obrigada por este momento perfeito.
Maria
Maria, obrigado pelo comentário. A serra modifica-se a todo o momento mas é preciso estarmos atentos. E, às vezes, em certos momentos, há música que vem à memória.
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