(Serra da Lousã)
Pois é como dizes Elis também é pedra e é um pouco sozinho mas não são as águas de Março; são as neblinas de Novembro. Também é a luz da manhã e um pingo pingando e etc, mas é Novembro.
O nevoeiro denso cobria a Lousã. À medida que pedalava sentia-o na ponta da língua, como numa sauna. Aprendi com os Finlandeses, nas saunas tradicionais da Finlândia (umas casotas de madeira na floresta à beira de lagos gelados para onde nos atiramos de braços abertos depois de uns minutos na casota), que a humidade da sauna mede-se no friozinho na ponta da língua. E a água deita-se sobre as brasas em função do friozinho na ponta da língua.
O nevoeiro cobria a Lousã mas alguns de nós sabem que o Sol está a meia dúzia de pedaladas de distância, a uma subida de distância.
Na transição entre o cinzento e os verdes, azuis, amarelos, laranjas, castanhos ..., quando se deixa de sentir o friozinho na ponta da língua e se emerge vê-se que nevoeiro corre como um rio em turbilhão pelo vale da ribeira de S. João,
desaguando no vale, cobrindo a Lousã e endendendo-se até à Serra do Carvalho.
Talvez até à Serra do Caramulo.
Mas alguns de nós sabem que em dias assim o Sol encontra-se umas pedaladas acima, ainda antes de chegarmos ao Candal.
Estava curada a ressaca das memórias do post anterior, das pedaladas que falhei nos Alpes.
Agora era só pedalar por ali abaixo e mergulhar no nevoeiro de boca fechada, é que não me apetecia sentir de novo o friozinho na ponta da língua.
ADORO.
ResponderEliminarTambém sabes que, muitas vezes, o Sol se encontra ali a umas pedaladas de distância.
ResponderEliminarNo dia 5 de Dezembro eu e os meus amigos estamos a planear pedalar pela Lousã. Já pedalei por algumas zonas da Lousã, mas desta vez vou para a Ferraria de São João, conheces? Espero que não chova para poder apreciar as paisagens. Até já as conheço mas em forma de caminhada, gostava de as ver da minha bike :)
ResponderEliminarGM,
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