(Serra da Lousã)
As sobras de Maio.
Isto ficava com algum jeito se fosse apresentado como uma rapsódia, músicas escolhidas para cada fotografia (e vêm-me algumas à memória) mas, se calhar, é mais um arroz malandro (feito com as sobras que se acumularam no frigorifico)
Entrada em largo. Acabámos de nos sentar. Primeiros sabores suaves e longínquos para abrir expectativas.
Esta é mais um caroço de azeitona. Duro, para pôr de lado. Sabor forte.
Expelido o caroço, olha-se à volta, abrem-se as conversas e o vinho e deixa-se a coisa fluir.
às vezes lá vêm conversas mais metálicas. Mas prova-se disto e daquilo
com mais ou menos profundidade, a duas ou três dimensões.
Sobremesa. Um final em adagio.
A despropósito, há sempre um café mal feito e carrascão para sacudir os sabores e para lembrar que está na hora de ir embora.
Bem, este é muito hermético, mas gostei das fotografias :)
ResponderEliminarMaria
Não ligue, Maria, às vezes dá-me para escrever tolices em roda livre. Passam-me histórias pela cabeça e vou deixando uma palavra aqui outra ali sem a arte o engenho para alinhar alguma coisa de jeito. And I mean it.
EliminarJoão