domingo, 2 de outubro de 2016

entre aqui e o horizonte

Setembro de 2016


Aqui. No Açôr (Picoto da Cebola) com a Estrela no horizonte. Há cerca de 1 mês atrás. Cheguei de bike, suado, rente às pedras, lento, cheio de pó. A chegada soube a chegada. Foi muito bom.



Aqui. No horizonte do Açôr com o Açôr no horizonte. Há uma semana atrás na Estrela. Cheguei de carro, rapidamente, camisa branca, sapatos limpos. Parei para olhar o horizonte mas chegar aqui soube a passagem.




Quero dizer, no horizonte do Açôr olho o horizonte para o local onde estive (Serra do Açôr, Picoto da Cebola, seta) a olhar para aqui, para o horizonte, para a Estrela.




Para que fique claro. Aqui, no Picoto da Cebola na serra do Açôr a olhar o horizonte, serra da Estrela, de onde olhei para aqui (seta).



Mas, em essência, o horizonte nunca é aqui. É que o horizonte deve ser inatingível, mesmo de bike.

2 comentários:

  1. Há cumes só possíveis de atingir por a happy few.
    Há horizontes que permanecerão inatingíveis para a grande maioria.

    "Us and them"
    (mais pela música que pelas palavras, e pela T-shirt).

    Me and You
    Eu fico aqui a assistir e a aplaudir até a música acabar...

    May the Force always be with you!

    Maria

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    Respostas
    1. Até em dias de céu azul há a sensação é de mist covered mountains ;)
      João

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