Agosto 2017
Serra do Açôr
Nem foi tanto pela subida dura mas mais pelo deslumbramento.
De outro modo não pararia. Vinte quilómetros de serranias ainda pela frente e a
noite a cair. Não pararia. Mas, caraças, que paisagem esta.
As estevas em primeiro plano. Que aroma e que brilho!
As estevas em primeiro plano. Que aroma e que brilho!
Para trás. Bem, aqui no Açôr imenso olhar para trás não é
olhar para trás.
As sombras inundam os vales. Lá, na sombra, começa a noite. Aqui o Sol vai ainda lamber-me a pele até ao cimo a subida. Até Unhais o Velho. Passarei ao lado da serração onde vinha comparar madeira para trabalhar (estantes, mesas, portas...). Lembro-me ainda dos aromas da madeira que por lá havia. Colocavam os desperdícios (bocados de madeira) num monte e eu aproveitava. Posso levar estes bocado de castanho? Leve o que quiser, isso são desperdícios. E eu levava, lixava, serrava, pintava, envernizava, esculpia e cheirava. O que eu gosto do cheiro da madeira.
Lindo!
ResponderEliminarEsta altura do dia é muito bonita no Açôr. Quando as sombras se abatem sobre os vales e o Sol ainda inunda os cumes, estar a meia encosta, na fronteira entre a noite e o dia, sente-se o ar mais fresco dos vales que se mistura com o calor, o brilho e o aroma das estevas, um silêncio feito de sons suaves ... lindo, como tu dizes.
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