Mas, como as acho interessantes e, também, porque o título de fotografia dinâmica lhes assenta muito bem e lhes imprime um certo estatuto de coisa séria... aí vai.
Além disso, permite toda uma análise sobre a dialéctica pedalística em contexto montanhoso-floresticó-arburístico, integrando contribuições múltiplas e diversas, dando, assim, corpo ao conceito que se tenta expressar com a fotografia dinâmica.
Isto é suficientemente claro mas, apenas para ilustrar, aqui vão as fotografias.
Esta é uma fotografia estática. Bela, mas estática.
Esta é uma fotografia dinâmica. Há uma impressão Van Goghiana associada á fotografia.
A técnica é simples. Tira-se o telemóvel do bolso e, caso o suor a cair pelo rostos e a picar os olhos deixar ver alguma coisa, selecciona-se a opção fotografia, olha-se para a frente para verificar se não há obstáculos e a condução com apenas uma mão é razoavelmente eficaz, baixa-se o telemóvel, dispara-se e ... logo se vê o que vai dar.
Umas saem mais dinâmicas do que outras.
os planos nem sempre são os esperados
Por outro lado, são fotografias muito reais pois reflectem, de facto, a visão do BTTista.
Com o calor que ontem estava, o suor a escorrer pela cara e a picar os olhos, o percurso íngreme até ali etc, etc, via tudo desfocado; a visão que tinha do caminho não era mais nítida do que esta.
O risco é atravessar-se um javali mas, em todo o caso, tenho a esperança que o cheiro intenso a urina que se sente na proximidade de um javali aliada à dinâmica do animal a correr se sobreponha na minha imagem do caminho à frente.
Quando cheguei lá acima, depois do Cabeço da Ortiga, desmontei e tirei uma estática.
Em resumo, este fim-de-semana fiquei com duas teorias sobre o BTT para desenvolver: a Teoria das moscas (parcialmente desenvolvida ontem) e a da fotografia dinâmica.
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