Serra da Lousã
(31 de Março de 2105)
E assim termina Março, em jeito de calendário de garagem
Com uma subida pelo vale da ribeira de S. João ao por-do-sol
a luz filtrada pela atmosfera torna ainda mais amarelo o amarelo das acácias
que contrastam com as sombras dos muros de pedra
Está na hora de descer e mais uma fotografia para o calendário da garagem
A memória das pedaladas. Foi esta a principal razão. O blog é, assim, uma espécie de dispositivo virtual de reforço sináptico.
terça-feira, 31 de março de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
O Sol baixo revela o chão
Serra da Lousã
(25 de Março de 2015)
O Sol muito baixo revela o chão
Depois de subir os Ss de Vilarinho, rola-se a meia-encosta sob o vale da Lousã com o Sol baixo como quem veleja num mar calmo
(25 de Março de 2015)
O Sol muito baixo revela o chão
Depois de subir os Ss de Vilarinho, rola-se a meia-encosta sob o vale da Lousã com o Sol baixo como quem veleja num mar calmo
domingo, 22 de março de 2015
Lousã em cama amarela
Lousã
(21 de Março de 2015)
A Lousã no sopé do Cabeço da Ortiga (com "o"). À direita, por trás e na linha do horizonte, o Trevim, o ponto mais alto da serra (1200 m de altitude).
(21 de Março de 2015)
A Lousã no sopé do Cabeço da Ortiga (com "o"). À direita, por trás e na linha do horizonte, o Trevim, o ponto mais alto da serra (1200 m de altitude).
quinta-feira, 19 de março de 2015
Há exactamente 4 anos
Serra da Lousã
Hoje: 19 de Março de 2015, foi assim, a meia encosta por entre as acácias em flor:
ao entardecer
Mas, há exactamente 4 anos, a 19 de Março de 2011, foi assim no cimo da serra:
o planalto da Serra da Estrela (2000 m altitude) coberto de neve e o picoto da Cebola (1400 m) na Serra do Açôr à direita
Um companheiro com quem fiz muitas pedaladas pela serra
e siga, que se faz tarde .... e ainda há muito vento e sol e pó e pedras e luz para apanhar.
Hoje: 19 de Março de 2015, foi assim, a meia encosta por entre as acácias em flor:
ao entardecer
Mas, há exactamente 4 anos, a 19 de Março de 2011, foi assim no cimo da serra:
o planalto da Serra da Estrela (2000 m altitude) coberto de neve e o picoto da Cebola (1400 m) na Serra do Açôr à direita
Um companheiro com quem fiz muitas pedaladas pela serra
e siga, que se faz tarde .... e ainda há muito vento e sol e pó e pedras e luz para apanhar.
domingo, 15 de março de 2015
As subidas e a dopamina
Serra da Lousã
(Março 2015)
Há uma obstinação nas subidas que, muito provavelmente, pode ser explicada na base de mecanismos de "rewarding" (tradução rasca: recompensa) dependentes da dopamina. Está na mesma categoria do sexo.
Ainda bem que pensei nisto. É que agora tenho um explicação científica para apresentar quando me atiram: andam estes tolos aqui pela serra acima, a pedalar na água, na lama, no pó, ao Sol, se fossem mas é fazer alguma coisa de jeito, coitados.
Olho para a floresta e para o musgo nas árvores e dispara a dopamina:
Escolho o melhor percurso no meio da lama, tentando, simultaneamente, olhar para o regato ao lado e dispara a dopamina:
Parece que passou ali em cima um veado, espevitamos o andamento para o ver e dispara a dopamina (e um bocadinho de adrenalina):
Vamos a olhar para o chão atapetado de folhas e ramos a achar que é muito bonito e quando olhamos para a frente para as árvores nuas contra o céu e percebemos que a nudez das árvores resulta no chão atapetado dispara a dopamina:
(Março 2015)
Há uma obstinação nas subidas que, muito provavelmente, pode ser explicada na base de mecanismos de "rewarding" (tradução rasca: recompensa) dependentes da dopamina. Está na mesma categoria do sexo.
Ainda bem que pensei nisto. É que agora tenho um explicação científica para apresentar quando me atiram: andam estes tolos aqui pela serra acima, a pedalar na água, na lama, no pó, ao Sol, se fossem mas é fazer alguma coisa de jeito, coitados.
Olho para a floresta e para o musgo nas árvores e dispara a dopamina:
Escolho o melhor percurso no meio da lama, tentando, simultaneamente, olhar para o regato ao lado e dispara a dopamina:
Parece que passou ali em cima um veado, espevitamos o andamento para o ver e dispara a dopamina (e um bocadinho de adrenalina):
Vamos a olhar para o chão atapetado de folhas e ramos a achar que é muito bonito e quando olhamos para a frente para as árvores nuas contra o céu e percebemos que a nudez das árvores resulta no chão atapetado dispara a dopamina:
Gondramaz - Serra da Lousã
Serra da Lousã
(Março 2015)
Gondramaz. Provavelmente a aldeia de xisto mais bem reabilitada da Serra da Lousã. A cerca de 600 m de altitude na encosta NW da Serra.
Chega-se lá pelos caminhos da serra ou pela estrada asfaltada a partir de Miranda do Corvo. Hoje subi pelo asfalto. Cerca de 6 Km com uma inclinação média (assim a olhómetro) entre os 10-15%.
Um trabalho de reabilitação bem feito. Na envolvência, algumas hortas tratadas e árvores de fruto podadas.
As fotografias das quelhas empedradas e dos recantos, janelas, alpendres ... típicos do Gondramaz ficam para outra altura. Estou com pressa para apanhar os caminhos até lá acima, às eólicas. Com pressa para entrar na floresta, no jogo de sombras marcado pelas árvores.
As fotografias das quelhas empedradas e dos recantos, janelas, alpendres ... típicos do Gondramaz ficam para outra altura. Estou com pressa para apanhar os caminhos até lá acima, às eólicas. Com pressa para entrar na floresta, no jogo de sombras marcado pelas árvores.
terça-feira, 10 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
Quando Março abre
Março 2015
(serra da Lousã)
Numa semana, os dias estão fechados. O nevoeiro fecha a estrada logo no início da subida
seguir o risco
Na semana seguinte o dia está luminoso. E, portanto, o plano é seguir até ao cimo da serra e andar por lá.
O Trevim lá em cima, aos 1200 m.
Contorno o Trevim para os lados do St. António da neve. O Picoto da Cebola (1400m) da Serra do Açor ao centro, na linha do horizonte, e o planalto da Estrela logo à esquerda (2000 m).
aqui é a terra do xisto
e da urze
e vamos embora pela floresta aos 1100 m de altitude
mas, quando se desce para a Lousã, às vezes é preciso subir para tornar a descer
(serra da Lousã)
Numa semana, os dias estão fechados. O nevoeiro fecha a estrada logo no início da subida
seguir o risco
Na semana seguinte o dia está luminoso. E, portanto, o plano é seguir até ao cimo da serra e andar por lá.
O Trevim lá em cima, aos 1200 m.
Contorno o Trevim para os lados do St. António da neve. O Picoto da Cebola (1400m) da Serra do Açor ao centro, na linha do horizonte, e o planalto da Estrela logo à esquerda (2000 m).
aqui é a terra do xisto
e vamos embora pela floresta aos 1100 m de altitude
domingo, 1 de março de 2015
O dia inicial e pouco limpo
Serra da Lousã
(1 de Março de 2015)
Sem razão aparente, lembrei-me das palavras de Sophia Mello Breyner Andersen "o dia inicial, inteiro e limpo".
Floresta a cerca de 1000 m de altitude. Chão húmido e mole atapetado de folhas, musgo e ramos caídos das árvores. Nevoeiro denso. Não se via um palmo à frente do nariz. Gosto de dias assim.
Sempre na expectativa de ouvir uns cascos a bater no chão ou um vulto fugidio por entre as árvores (em dias assim os veados parecem andar menos alerta e, já aconteceu, assustarmo-nos mutuamente).
Na descida, já aos cerca de 700 m, estava menos "milky"
Por ali?
Ou por ali?
Por aqui
(1 de Março de 2015)
Sem razão aparente, lembrei-me das palavras de Sophia Mello Breyner Andersen "o dia inicial, inteiro e limpo".
Floresta a cerca de 1000 m de altitude. Chão húmido e mole atapetado de folhas, musgo e ramos caídos das árvores. Nevoeiro denso. Não se via um palmo à frente do nariz. Gosto de dias assim.
Sempre na expectativa de ouvir uns cascos a bater no chão ou um vulto fugidio por entre as árvores (em dias assim os veados parecem andar menos alerta e, já aconteceu, assustarmo-nos mutuamente).
Na descida, já aos cerca de 700 m, estava menos "milky"
Por ali?
Ou por ali?
Por aqui
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