Burt Bacharach? Burt Bacharaxaxa? Francamente !
Pronto, confesso. Há muitos anos atrás ouvia isto com grande prazer e até o tocava no saxofone. Aquele som rouco do tenor a sentir-se no esterno (o osso), as notas bem picadas intervaladas com outras arrastadas até ao infinito, até meter nojo, terminando com uns trinados apimbalhados oh que maravilha, sentia-me o Fausto Papetti da Beira Alta.
E, por falar em Fausto Papetti - já agora humilho-me até ao limite da decência - o que eu gostava de tocar El Bimbo, do Fausto Papetti. Os parzinhos a dançar, a poeira a levantar, o calor a apertar e eu para ali a abanar a perna esquerda enquanto a direita suportava o sax. Que felicidade. Mas, afinal, quem nunca dançou ao som do Fausto Papetti? Sim, praticamente toda a gente!
Aliás, é só carregar ali no vídeo e imediatamente se começa a abanar o capacete e a bater com o pézinho no chão a marcar o ritmo.
"Matou a fome a muita gente"- dizia-me muitas vezes um companheiro com quem comecei por ali a pedalar. Dizia-o com um sorriso enigmático. Semanas depois, quando voltava a calhar passarmos pela Catraia, normalmente pedalando em esforço, pois a Catraia marca o fim da subida ao planalto da serra a cerca de 1000 m de altitude, lá se saía ele com a frase que ficava a dançar no ar: matou a fome a muita gente, a Ti Jaquina.
Aquilo intrigava-me pois, sabendo da sua inclinação para a ironia, eu suspeitava que a fome de que ele falava não tinha apenas a ver com côdeas de pão e nacos de chouriço. É um local interessante e enigmático. Facilmente os viajantes, penando pelos caminhos da serra, deslocando-se entre as aldeias (hoje as belas aldeias de xisto mas na altura uns lugares onde, provavelmente, grande parte do tempo era passado a tentar sobreviver), apanhados por invernias e a encontrar ali um refúgio, na Catraia da Ti Joaquina, um lume e um pão com conduto. A Ti Joaquina uma mulher misteriosa, seguramente uma grande mulher.
A casa da Ti Joaquina afasta-se cerca de 50 m da EN236 que liga a Lousã e Castanheira de Pêra, através da serra.
Quem passa distraído nem dá por ela, ali ao fundo
os ramos não deixam ver bem mas, mais dali, mais ao lado, lá está
mais perto
A porta da casa está decorada de ambos os lados com painéis de azulejos, um retratando a Ti Joaquina, o outro um pastor com as ovelhas. Tudo degradado. Tudo uma apagada e vil tristeza.
Mas, na estrada, contrastando com este abandono - um local que, pelos vistos, é um ícone aqui na serra - na estrada foi colocado um ... como é que hei-de chamar a isto? placa? ... o melhor é mostrar
Imagino a pompa e a circunstância, autoridades locais civis e religiosas, o descerramento da placa, os discursos (aquele monte de pedras ali atrás, meus caros concidadãos, gostaria de o salientar, foi o primeiro abrigo turístico da serra ... e nesta singela cerimónia prestamos uma comovida homenagem à Ti Joaquina que ... bla, bla, bla ...). Bom, a catraia da Ti Joaquina (em ruínas mas com uma bela placa a assinalar o local) foi na singela cerimónia transmutada em abrigo turístico. E está-se mesmo a ver que os abrigos turísticos servem para "matar a fome a muita gente" !
Da Catraia (na Lousã, quando falamos na Catraia já sabemos que é a da Ti Joaquina), que se debruça para Sul sobre o vale da ribeira de Alge, partem caminhos de que gosto muito. Caminhos para lado nenhum. Pedala-se como quem veleja em mar aberto, para lado nenhum.
Pode andar-se por ali a pedalar para cima e para baixo, de um lado para o outro, com horizontes magníficos, rente a pequenos bosques com aroma intenso, um local belíssimo.
... maybe you wonder where you are, I don´t care...
... here is where time is on your side ...
Mas, nestas coisas, às tantas, convém tomar a decisão: pronto vamos embora.
Fui-me embora subindo para a EN236 junto a uma floresta de cedros densa, escura e de aroma intenso.
Dizia-se que o céu era de chumbo. Na serra (da Estrela), nos dias frios em que o céu ficava branco, um branco especial, denso e com um cinzento em fundo, era o céu de chumbo. Era o céu da neve. Era assim há muitos anos atrás. Acontecia o que os irredutíveis gauleses (Assurancetourix, Ordafabeltix, Panomarix, o Ideiafix mais o seu dono gordo e o companheiro que todos conhecem - eh lá, tenho os nomes na memória) mais temiam: que o céu lhes caísse em cima da cabeça.
Hoje, aqui na Lousã, estava um céu que me recordou o céu de chumbo. Sabia que não iria nevar. Nem sequer estava frio para isso, os 7 graus C não são o friozinho que faz quando neva. São um friozinho para se andar agasalhado a saber bem.
Sob este céu, a floresta para os lados do terreiro das Bruxas estava pálida.
Perscrutava a a floresta na expectativa de perceber algum vulto fugidio, entre as árvores, como já outras vezes aconteceu. Este é um dos locais onde tenho avistado veados. Vê-los por entre as árvores, em corrida ou, em casos mais raros, caminhando, é uma bela de uma sensação, to say the least.
Mas desta vez não tive sorte. Talvez estivesse a acontecer o contrário; eu a ser observado por eles. Não tenho dúvidas de que tal acontece com frequência. E não é através de algum misterioso sexto sentido (que, como toda a gente sabe, só as mulheres o possuem) mas de detalhes; os cascos marcados na lama do caminho - e sei se passaram há muito ou pouco tempo porque quando novo divertia-me a seguir rastos - um aroma orgânico intenso que passa, um leve restolhar ali, um som de cascos a bater no chão ... E, sobretudo, porque já os apanhei em flagrante; vou por ali a pedalar distraído e, de súbito, dou olhos nos olhos com olhos que me fitam por entre os arbustos.
As cores da floresta lembravam as das películas antigas. O céu quase a desabar em cima da cabeça.
Mas não iria nevar. Como aconteceu há 6 anos, em Fevereiro de 2010, quando, num dia de neve, fui estrear em grande a primeira Merida, pedalando até ao planalto da serra da Lousã
o nevoeiro adensava-se aos 1000 m de altitude
Uma bela bike esta. Mas isto foi há 6 anos. Caraças!
Hoje, sem neve, à medida que subia a serra o céu de chumbo transformava-se num belo céu de Inverno; cinzentos e brancos a tapar uns farrapos de azul pálido, com umas pinceladas de amarelo desmaiado e laranja que nem o chegava a ser. Parecia assim uma aguarela de Turner.
Quando cheguei ao planalto, aos 1000 m, o horizonte para Sul era este
closer
para Norte era este. A serra do Buçaco à esquerda (em forma de bossa) e a do Caramulo no horizonte, por detrás da casota
Na descida, metendo-me novamente pela floresta na zona do terreiro das bruxas, encostei a bike
para OUVER os riachos que por ali correm.
Pode, para muitos, a água, os ramos e as folhas desalinhadas, o musgo e as pedras, e os fetos e os aromas misturados com a humidade ... serem apenas uma imagem bonita, uma fotografia bonita. Para mim, é tudo muito familiar, é como se fosse a minha casa.
Fiz um vídeo do riacho para se ouvir a música da água a correr. Não sei se funciona. Cá vai:
Diz-me a Uva (obrigado Uva) que o vídeo não funciona. É o formato do vídeo? Isto parece simples, adicionar vídeos. Tão simples como adicionar fotografias. Ou é o peso? São 14 MB. Alguém tem sugestões? Obrigado de antemão.
Coloquei o vídeo no Google Drive em (ouvir com som alto):
Pois, isto que se diz por aí sobre a nutrição é de uma pobreza fransciscana. É em conversas de pedalada, em revistas da especialidade, sim, em revistas da especialidade (a especialidade nestas revistas de especialidade são os antioxidantes - teoria que, embora muito em voga nos anos 90 do séc. XX, atualmente deixou de ter suporte científico para a maioria dos compostos da dieta, sobretudo os polifenóis), em blogues e outras estações e apeadeiros.
Aqui vai uma receita cujos resultados estão experimental e significativamente testados com um n = 1.
Pedala-se pela serra acima, tendo o cuidado de, ao limpar os olhos do suor, não incorporar muito pó na córnea. Mistura-se bem com o Sol quente e umas lufadas de aromas citrinos que vêm dos cedros. Mantém-se a marinar até ao cimo da subida. Depois, levanta-se a tampa, quer dizer, abrandam-se as pedaladas, escolhe-se um local com belas vistas e deixa-se a bike de lado a repousar.
Com cuidado leva-se a mão ao bolso traseiro, desembrulha-se o pacote e, sem cerimónia, ataca-se o pão de leite com marmelada comprado no mercado da Lousã umas horas antes, sem grandes cerimónias, uma coisa assim ao estilo de uma matilha de lobos a atacar uma ovelha. Acompanha-se com água morna do bidão com sabor a plástico. Limpam-se os lábios com as costas da mão.
(agora é a parte tecnicó-científica)
Espera-se um pouco até a insulina começar a correr nas veias, deixa-se assentar, e segue-se caminho.
A glucose da marmelada pronta a ser absorvida vai fazer com que o pâncreas dê o coice de insulina e é ver a glucose a entrar nos músculos, a ser fosforilada, rodopiar no ciclo de Krebs até acabar tudo em nada, quer dizer em NADH, electrões a fluir na mitocôndria e ATP a ser produzido em força. Entretanto, o amido e as dextrinas no pão que necessitam de algum tempo de digestão, a par de um pouco de lípidos que atrasam a digestão, vão manter um fluxo de glucosezinha a chegar à corrente sanguínea. Portanto, ao contrário do consumo de geles (ou géis) a que chamam de "açucares rápidos" temos um pico de insulina cuja cinética de decaimento é lenta. E isto é bom !
Para o Inverno sugiro um snack. Identificar um medronheiro com os medronhos já bem vermelhos mas ainda consistentes a uma apalpação delicada (de outro modo aquilo é uma papa enfarinhada sem jeito nenhum). Repousar a bike de lado durante algum tempo. Entretanto, apanhar os medronhos, segurando os ramos com a mão esquerda enquanto a direita vai levando os belos frutos à boca. Mexer, quer dizer, mexer-se, mudando de posição de vez em quando para evitar que na gula de chegar a um ramo mais alto haja uma rotura de ligamentos e termina-se quando se sente a barriga com um ligeiro peso. Limpam-se os dedos aos calções em locais pouco visíveis.
Floresta aos 1000 m de altitude. E eu por ali acima, a pedalar como quem passeia à beira mar, como se sentisse a pele lambida pelos últimos raios de sol de um fim de dia ameno bla, bla, bla bla bla ... e afinal nada mais distante desse postal ilustrado: nevoeiro denso, chuva batida por uma ventania infernal, os caminhos liquefeitos tal a quantidade de água, as pedras escorregadias, os ramos arrancados das árvores molhados caídos no chão traiçoeiros (por uma ou duas vezes a roda da frente da bike resvalou num ramo, quase me fazendo perder o equilíbrio), a visão limitada pelas gotas da chuva nos olhos ... uma invernia como deve ser, portanto. Tudo belíssimo. Gosto de invernias. Sempre achei que é perigoso tornarmos a nossa vida demasiado confortável.
Isto tudo junto, a juntar ao esforço de pedalar, à sensação de isolamento, de andar por ali sózinho no cume da serra (e, portanto, com os sentidos - 5 ou 6, os que forem - todos em alerta) e à necessidade de responder em tempo real aos imprevistos (o que foi aquilo? vi uma sombra, foi um veado?), gera uma dinâmica que, to say the least, não se pode classificar de rotina. Deve ser como estar num barco à deriva no oceano no meio de uma tempestade. Vai-se por ali com tudo, absolutamente tudo, à flor da pele, a pedalar, a pedalar sem parar e, na maioria das vezes, só passado algum tempo, no aconchego de uma paragem a meia encosta em local abrigado para comer uma banana, se tem a vaga sensação do que se passou. Por vezes, com nesse caso, decido: pára aí pá, calma, olha à volta, lembra-te que há coisas irrepetíveis, respira fundo. Parei e olhei, devagar, muito devagar e era tudo muito belo. É como que se tivesse desligado um interruptor. Tivesse feito um on ou um off. As árvores pareciam reflectidas em espelhos sucessivos como naquelas imagens que se reflectem infinitamente até perder de vista. Tirei a florzinha de estufa (o iPhone) do estofo e do bolso e ... clique. E fiquei ali, tranquilo, não sei bem quanto tempo de modo que a memória ficasse bem impregnada daquele azul.
by the morning, pela fresquinha, como o outro que gostava do cheirinho a Napalm pela manhã, assim é que se começa o dia, ah que prazer não cumprir um dever como também dizia outro, mas mais logo vai sair-me do pêlo com trabalho pela noite dentro, mas não vou antecipar o problema, por agora o pêlo leva com uma belas de umas cargas de água em cima, e o cheiro da chuva é para mim como o do Napalm para o outro
Serra do Açôr - Barragem de Sta. Luzia
(31 de Dezembro de 2015)
De novo nos caminhos à volta da barragem. De novo no mesmo local por onde pedalei nos últimos dias. E, afinal, tudo diferente. Silencioso. Irreal. Merlin passou por aqui.
Saí dali para a realidade, para as cores, as pedras, as árvores ... que conheço.
Hoje completa-se mais uma volta ao Sol. Amanhã, dia 1 de Janeiro de 2106, iniciamos outra, embora nunca estejamos no mesmo local neste Universo em expansão.
Pela primeira vez, publico aqui uma fotografia que não tirei. Esta é da NASA e mostra o local por onde tenho pedalado visto à distância.
(imagem da Terra tirada a 6 mil milhões de Km de distância pela Sonda Voyager em 1990).
29 de Dezembro de 2015
Serra do Açôr
(Barragem de Sta. Luzia)
... aos mesmos sítios que nunca são os mesmos.
Vai um tipo por ali fora a pedalar pelo caminho de há dois dias atrás, a pensar em qualquer coisa, menos atento ao percurso que pensa que já conhece e, às tantas, olhamos em frente com olhos de ver e ... pumba ... levamos com isto em cima:
É que nem as pedras são as mesmas de há dois dias atrás. O nível da água está mais baixo. Vêem-se vestígios das paredes das casas que havia na parte baixa do vale inundado para construir a barragem.
A ideia é pedalar, desenhando o contorno da barragem pelo caminho que o traça.
Curva, contra-curva, fazem-se todos os recantos dos vários braços da barragem.
E vai um tipo por ali fora embevecido, como um puto que sai sozinho da sua rua pela primeira vez. Passei aqui há dois dias, e antes disso muitas outras, mas parece a primeira vez que por aqui pedalo. Há padrões que se reconhecem (os penedos, o azul, o brilho, pinheiro ali na curva com a poça da água de que me desviei ...), que nos comunicam alguma familiaridade mas, ao mesmo tempo, há uma mistura nova de tudo isto que cria a novidade.
As nuvens ora baixavam, cobrindo os penedos, ora levantavam, deixando ver um Sol filtrado. Estas alterações que ocorriam sob forte ventania, eram acompanhadas pela variação das cores, dos reflexos na água, das sombras ... Belíssimo.
Depois de várias tentativas, lá consegui entalar a florzinha de estufa (o telemóvel novo) entre duas pedras para tirar uma selfie e registar a memória das pedaladas. Não saiu incólume, quando o tentava apanhar, caiu de frente, rebolou na barreira de terra e pedras e ficou um risquinho no écran. Naquele local isolado, o vento levou-me as palavras ditas aos berros em linguagem tabernácula. Depois do desabafo segui caminho determinado a voltar ao meu Nokia de guerra que usei durante 5 anos.
Segui o caminho até à Malhada do Rei. Bem, até 1km antes da Malhada do Rei. É que vi um caminho à esquerda que subia o monte e, pensei eu, seguramente iria dar à estrada asfaltada que me levaria ao Vidual e ao Cabril. Que subida dos infernos. Cansava mais os abraços do que as pernas, tal era a força com que agarrava o guiador, todo deitado para a frente, sentado (por assim dizer !) na ponta do selim (na ponta, o selim é demasiado fino para falarmos em sentar, é mais, como é que hei-de dizer isto ... um ponto de apoio bem entalado na concavidade entre os ísquios sobre o qual não convém fazer muita pressão, if you know what I mean !), impedindo a roda da frente de levantar do chão.
Quem faz BTT conhece esta dificuldade. Muitas vezes, o problema das subidas íngremes é manter a roda da frente no chão.
Uns quantos impropérios (ah como é bela esta palavra) depois cheguei, como previsto, à estrada.
Quem faz BTT também sabe que uns desabafos em linguagem tabernácula ajudam muito nas subidas.
A partir daqui foi sempre a abrir em direcção ao Vidual (por onde tinha começado o caminho que me levou à barragem), que avistei sob um Sol encoberto com a barragem ao fundo.
26 Dezembro de 2015
(Serra do Açôr - barragem Sta. Luzia)
Nas minhas pedaladas pelas serranias páro com frequência para tirar fotografias. No último post, ali em baixo, "postei" as últimas que tirei com o Nokia E5, a máquina de guerra que me acompanhou nos últimos 5 anos. Cheguei a enterrá-lo na terra até meio, apenas com a objectiva de fora, para tirar fotografias e registar a memória das pedaladas.
Hoje, foram as primeiras pedaladas com o iPhone. Estou feito com isto! O iPhone é uma florzinha de estufa; tirar as luvas, abrir o estojo (pois, pois, vai numa caminha confortável e macia no bolso da camisola), ligar, ter cuidado para não sujar ou, pior, cair e outros mil cuidados.
Barragem de Sta. Luzia. Uma albufeira aos 700 m de altitude com o picoto da Cebola a encimar o horizonte (BTT para poetas como já uma vez aqui atestei categorica e pragmaticamente) e o planalto da Estrela a limitar o horizonte para Este.
O plano: bem, serão as primeiras pedaladas com o iPhone no bolso e vamos lá então apanhar o caminho que desenha o perímetro da barragem, tirar umas fotografias e voltar a tempo do almoço. Um plano altamente sofisticado, como se vê.
O caminho apanhei-o logo depois do Vidual de Cima. Há que ir dar a volta ao "barroco", umas das ribeiras que corre para a barragem, passar o que resta de umas hortas outrora cultivadas
e passar para o lado de lá, para o caminho de xisto com os "penedos" da barragem em pano de fundo
O caminho traça o perímetro da barragem mas com acessos frequentes à zona da albufeira. Num dos primeiros, encostei a bike a uns arbustos e vamos lá tirar partido do iPhone e tirar uma panorâmica
Estava feita a primeira volta com o iPhone. Tempo de planear o percurso de regresso.
O tempo estará tempestuoso amanhã. O "Meteoblue" não costuma falhar. Não será boa ideia subir para as cumeadas aos 1000 m e andar lá por cima, como ontem. Por isso, voltarei aqui, à barragem.