28 de Abril de 2015
(Serra da Lousã)
Mais um pouco e chegava ao Candal mas já passa das 8 e há muito que teclar ainda hoje. O friozinho da subida aliado aos aromas intensos dos arbustos floridos já me ligaram os "circuitos de recompensa" por hoje.
A memória das pedaladas. Foi esta a principal razão. O blog é, assim, uma espécie de dispositivo virtual de reforço sináptico.
terça-feira, 28 de abril de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
Belas e atrevidas
Serra da Lousã
(19 de Abril 2015)
Um atrevimento. Na paisagem a perder de vista são as únicas. Rodeadas de pedras, nojeiras, silvas ...
Vi uma roxa
e uma amarela
(19 de Abril 2015)
Um atrevimento. Na paisagem a perder de vista são as únicas. Rodeadas de pedras, nojeiras, silvas ...
Vi uma roxa
e uma amarela
sábado, 18 de abril de 2015
Abril, águas, cores e aromas mil
Serra da Lousã
(18 Abril 2015)
Subida até Vale Nogueira, continuar a subir pelo vale da ribeira da Fórnea, dar a volta e regressar por Vale Nogueira. Plano cumprido, pouco mais do que 30 Km, cerca de 700 m de acumulado, 4 ou 5 cargas de água em cima intervaladas com céu azul e Sol intenso e ... cores e aromas na floresta de cortar a respiração.
Estrada de aslfato nova até Vale Nogueira
Enquanto subia, notava a sombra negra no céu que se aproximava de Este. De súbito, enquanto tirava umas fotos para o vale, tenho a sensação de estar a ser observado. Olho para o lado e. ... parece haver ali qualquer coisa
lá estavam elas, as três a olhar para mim, em silêncio
Logo à entrada de Vale Nogueira: o chafariz com os azuis e laranjas a contrastar com o alto relevo da bica
do largo do chafariz via-se o céu carregado sobre a Lousã
às tantas cai uma carga de água daquelas que faz ricochete no chão. Passa uma mulher a puxar duas cabras que me sugere um abrigo na capela ali ao lado. Continuei a subida mal adivinhei a bonança depois da tempestade.
O melhor estava para vir. Estava na expectativa de ver a neblina a evaporar a partir do chão e por entre as árvores.
De ver as cor es nítidas que se vêem depois de uma bela chuvada
Uma com a bike
Quase a chegar onde queria dar a volta.
Mais uma carga de água em cima e mais umas pedaladas ao Sol para secar antes de começar a descida e levar com outra carga de água mas desta vez acompanhada de uma banho de lama pelo outro lado, o lado de baixo.
(18 Abril 2015)
Subida até Vale Nogueira, continuar a subir pelo vale da ribeira da Fórnea, dar a volta e regressar por Vale Nogueira. Plano cumprido, pouco mais do que 30 Km, cerca de 700 m de acumulado, 4 ou 5 cargas de água em cima intervaladas com céu azul e Sol intenso e ... cores e aromas na floresta de cortar a respiração.
Estrada de aslfato nova até Vale Nogueira
Enquanto subia, notava a sombra negra no céu que se aproximava de Este. De súbito, enquanto tirava umas fotos para o vale, tenho a sensação de estar a ser observado. Olho para o lado e. ... parece haver ali qualquer coisa
lá estavam elas, as três a olhar para mim, em silêncio
Logo à entrada de Vale Nogueira: o chafariz com os azuis e laranjas a contrastar com o alto relevo da bica
do largo do chafariz via-se o céu carregado sobre a Lousã
às tantas cai uma carga de água daquelas que faz ricochete no chão. Passa uma mulher a puxar duas cabras que me sugere um abrigo na capela ali ao lado. Continuei a subida mal adivinhei a bonança depois da tempestade.
O melhor estava para vir. Estava na expectativa de ver a neblina a evaporar a partir do chão e por entre as árvores.
De ver as cor es nítidas que se vêem depois de uma bela chuvada
Uma com a bike
Quase a chegar onde queria dar a volta.
Mais uma carga de água em cima e mais umas pedaladas ao Sol para secar antes de começar a descida e levar com outra carga de água mas desta vez acompanhada de uma banho de lama pelo outro lado, o lado de baixo.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Aldeia "fantasma" - Serra da Lousã
Serra da Lousã
(Março 2012)
Tantas vezes por ali tinha passado, naquele caminho, sem dar por ela, em baixo a meio da encosta.
A aldeia abandonada do Franco de Cima. As ruínas da aldeia. Já tinha ouvido falar mas nunca a descobrira. Agora, quando por ali passo torna-se óbvio. Mas, como acontece tantas vezes, o óbvio só o é depois de o ter sido pela primeira vez.
O "descobrimento" começou lá mais em baixo. Por aqui, por este vale, vamos encontrar a aldeia - disse para o meu companheiro Armando. Ele seguiu-me, passámos um ribeiro
e, percebemos que havia por ali um caminho. Seguimo-lo até darmos com os primeiros muros de pedra
Cá estava, o Franco de Cima.
As paredes de pedra das casas ainda de pé mas os telhados caídos. A vegetação cobria as ruínas
Os troncos e raízes das árvores que entravam por portas e janelas, lembrando jibóias, davam a impressão de estarmos na selva Tailandesa num qualquer tempo abandonado (é o que dá ver a National Geographic)
De súbito vem uma chuva miudinha pelo vale acima, uma "morrinha" como costuma dizer o meu pai. Torna tudo branco e húmido. Começa por salpicar a cara e, lentamente, vai ensopando tudo.
Hora de ir embora, estava encontrado o caminho terrestre para o Franco de cima. Qual Bartolomeu Dias, pedalei dali para fora com a sensação de ter dobrado mais um cabo.
(Março 2012)
Tantas vezes por ali tinha passado, naquele caminho, sem dar por ela, em baixo a meio da encosta.
A aldeia abandonada do Franco de Cima. As ruínas da aldeia. Já tinha ouvido falar mas nunca a descobrira. Agora, quando por ali passo torna-se óbvio. Mas, como acontece tantas vezes, o óbvio só o é depois de o ter sido pela primeira vez.
O "descobrimento" começou lá mais em baixo. Por aqui, por este vale, vamos encontrar a aldeia - disse para o meu companheiro Armando. Ele seguiu-me, passámos um ribeiro
e, percebemos que havia por ali um caminho. Seguimo-lo até darmos com os primeiros muros de pedra
Cá estava, o Franco de Cima.
As paredes de pedra das casas ainda de pé mas os telhados caídos. A vegetação cobria as ruínas
Os troncos e raízes das árvores que entravam por portas e janelas, lembrando jibóias, davam a impressão de estarmos na selva Tailandesa num qualquer tempo abandonado (é o que dá ver a National Geographic)
De súbito vem uma chuva miudinha pelo vale acima, uma "morrinha" como costuma dizer o meu pai. Torna tudo branco e húmido. Começa por salpicar a cara e, lentamente, vai ensopando tudo.
Hora de ir embora, estava encontrado o caminho terrestre para o Franco de cima. Qual Bartolomeu Dias, pedalei dali para fora com a sensação de ter dobrado mais um cabo.
domingo, 12 de abril de 2015
Amarelo e outras cores
Serra da Lousã
(12 de Abril de 2015)
Rapidamente pela serra acima. A ideia é percorrer o caminho sob o vale do Central para ver a urze e olhar para longe. E, talvez, veados.
É um belo caminho a cerca de 950 m de altitude.
O que eu andei pr'aqui chegar.
Ao contrário do habitual, pedalava com pressa pela serra acima. Tinha que passar para o lado de lá. Para o vale entre o Trevim (na fotografia em cima com as antenas) e o seu pico gémeo, o St. António da Neve.
Um bidão de água e um pão com marmelada depois, cheguei. Lá está a povoação do Central, e em cima, o St. António da Neve
A carqueja em flor cobre as encostas. Noutras zonas mistura-se com as torgas lilás.
A ventania que fazia sabia bem, ligeiramente quente trazia aromas misturados das flores que cobriam as encostas. Um cocktail aromático complexo que acompanhou o segundo pão com marmelada.
Depois, há a distância.
O olhar ao longe
(12 de Abril de 2015)
Rapidamente pela serra acima. A ideia é percorrer o caminho sob o vale do Central para ver a urze e olhar para longe. E, talvez, veados.
É um belo caminho a cerca de 950 m de altitude.
O que eu andei pr'aqui chegar.
Ao contrário do habitual, pedalava com pressa pela serra acima. Tinha que passar para o lado de lá. Para o vale entre o Trevim (na fotografia em cima com as antenas) e o seu pico gémeo, o St. António da Neve.
Um bidão de água e um pão com marmelada depois, cheguei. Lá está a povoação do Central, e em cima, o St. António da Neve
A carqueja em flor cobre as encostas. Noutras zonas mistura-se com as torgas lilás.
A ventania que fazia sabia bem, ligeiramente quente trazia aromas misturados das flores que cobriam as encostas. Um cocktail aromático complexo que acompanhou o segundo pão com marmelada.
Depois, há a distância.
O olhar ao longe
domingo, 5 de abril de 2015
As torgas do Açôr
Serra do Açôr
(5 de Abril de 2015)
1200 m de altitude. Ao longe, na linha do horizonte e em direcção Este, o planalto central da serra da Estrela a 2000 m. Mais próximo, à direita, o picoto da Cebola (o Adamastor do Açôr).
Em primeiro plano, a estender-se por ali fora, as torgas floridas
As torgas e a bike no meio das torgas
Para Sul, ao fundo, em baixo, a barragem de St. Luzia. E as torgas pelo monte abaixo.
Desço por aqui? Pelo meio das torgas?
Para aqui chegar passei lá em baixo, na barragem
(5 de Abril de 2015)
1200 m de altitude. Ao longe, na linha do horizonte e em direcção Este, o planalto central da serra da Estrela a 2000 m. Mais próximo, à direita, o picoto da Cebola (o Adamastor do Açôr).
Em primeiro plano, a estender-se por ali fora, as torgas floridas
As torgas e a bike no meio das torgas
Para Sul, ao fundo, em baixo, a barragem de St. Luzia. E as torgas pelo monte abaixo.
Desço por aqui? Pelo meio das torgas?
Para aqui chegar passei lá em baixo, na barragem
sábado, 4 de abril de 2015
Abril na Cebola - Serra do Açôr
😎Serra do Açôr
(4 de Abril de 2015)
(4 de Abril de 2015)
O plano era ir ao Cebola, ao picoto da Cebola, o ponto mais alto da serra do Açôr (1400 m de altitude). A ida ao Cebola a partir do Cabril (pelo lado Este) é deslumbrante. O Cebola vê-se durante quase todo o percurso e, além disso, emoldurado pelo planalto central da serra da Estrela (2000 m de altitude).
O Cebola é uma espécie de Adamastor. Entre duas pedaladas, olha-se em frente e para cima e... lá está ele. Contorna-se um monte, desaparece momentaneamente da vista e, na curva seguinte, ... lá está ele.
A chegada ao Cebola é uma chegada com ganas. Se não, não se chega. A ventania frequente torna a dinâmica da pedalada mais ... bom, mais, ... mais dinâmica.
O planalto da Estrela nas costas ainda com alguns farrapos de neve. Ver os aerogeradores por cima torna-os insignificantes. Eles que vistos de baixo são torres impressionantes com pás de 30 m de envergadura.
Mas a viagem começou pela manhã, com a claridade a entrar na loja da casa
Bike na rua, tudo pronto, vamos.
Pedaladas calmas nos primeiros km
até à barragem de Santa Luzia e, ... lá está ele, à esquerda, dos 3 picos é o do centro. Por trás, na linha do horizonte ao centro, o planalto central da serra da Estrela.
Continuo por asfalto, a barragem já ficou lá ao fundo. Gosto destes espaços abertos,
de olhar ao longe, da luz do Sol quebrada por nuvens altas, do vento que sopra com genica.
E mil rotações depois eis que se chega aos 1000 m de altitude pelo estradão feito para instalação dos aerogeradores, em velocidade de cruzeiro, a navegar à bolina, contra o vento.
E ... lá está ele, o Cebola, à direita. E, por trás, o planalto da Estrela.
Lá está ele, o pico do Cebola
À esquerda, para Norte, a cumeada do S. Pedro do Açôr. Ao fundo a barragem do Alto Ceira
E ver assim intensamente a urze a florir. E, ao fundo, lá está ele, o Cebola.
E eis que, pedalada após pedalada, se inicia a subida do Cebola. Não há nada que enganar, é ir pedalando e apreciando a paisagem. Na eventualidade de se olhar para cima, facilmente se verifica que a inclinação aumenta com a a aproximação ao topo.
Os aerogeradores começam a ver-se pela parte de cima.
Últimos 10 m. Já está?
Dizem que daqui se avista um terço do território Nacional. Ainda há duas horas atrás passei lá em baixo na barragem e nos aerogeradores
Para Este, o planalto da Estrela
Fico por ali, sem me cansar de olhar. As pedras e a neblina estranha que vem de Sul
A urze e os montes e os vales e tudo o resto
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