domingo, 24 de maio de 2015

Hoje foram horizontes

Serra da Lousã
(24 de Maio de 2015)

Hoje apetecia-me pedalar lá em cima, pelos 1000 m, com horizontes vastos. A vista espraia-se até às serras do Caramulo, do Açôr e da Estrela.
Subida por S. Lourenço, Barraca Preta e Ortiga até apanhar o estradão das eólicas. Em 15 Km sobe-se cerca de 900 m em altitude.
Uma subida pela encosta Norte da serra que requer ganas.


A Lousã vai ficando para trás e para baixo


Pois, o Google earth comparado com isto é como uma sopa de alface comparada com um ensopado de borrego.


Uma vez no estradão, a ideia é velejar, pedalando. Sem capacete para sentir o vento que passa.


Começam a ver-se e outras cumeadas com os "pauzinhos" (eólicas) plantados



e  as serranias por aí fora, até ao planalto da serra da Estrela, ao longe na linha do horizonte


uma vez aqui ... é velejar. Recortado na linha do horizonte à frente do nariz o picoto da Cebola (ponto mais alto da serra do Açôr a 1400 m de altitude), nas costas o planalto da Estrela a 2000 m.



As pedaladas seguem para o Trevim (a 1200 m). Ali em cima, onde estão as antenas.


Depois? Talvez descer pelo outro lado, pela Catraia, Terreiro das Bruxas e Cacilhas.



sábado, 23 de maio de 2015

Planos e cores a 900m de altitude

Serra da Lousã
(23 de Maio 2015)

Em suma, isto foi uma sessão de "selfies" na floresta a 900 m de altitude.
Fiz uma subida entre a pressa e o vagar (a pressa acontece quando o pensamento foge para outras paisagens ou, por outras palavras, vamos com a cabeça noutro sítio e as pernas vão em rotação sem darmos conta; o vagar quando olhamos o que nos rodeia).
Chegado à Catraia, e depois de dois dedos de conversa com uns tipos artilhados com capacete, protecções no tronco, caneleiras ...  (pareciam Samurais em cima de bicicletas) - ah, amanhã há uma prova de enduro? e saem do Trevim? por onde? OK, descem pela Ortiga, boa descida - apanhei o caminho na encosta Sul da serra que vai serpenteando sobre o topo do vale da ribeira de Alge, onde fiz as selfies.
Andava por ali bicho. Ouvi restolhar várias vezes e senti um ligeiro eriçar de pelos. Talvez um javali ou um veado a beber no pequeno riacho que por ali corre.

Antes de abrir sobre o vale, o caminho cruza a floresta


passa-se por ali quase despercebido, como um fantasma


e, de súbito, abre-se o vale a Sul


as cores não chegam ao cérebro sob o brilho do Sol do meio dia mas o Photoshop resolve o problema e deixa o ver o que sabemos que está lá mas que não vemos. É o hiper-realismo photoshopiano


Voltei pelo mesmo caminho. Devagar


e depressa





quinta-feira, 21 de maio de 2015

Serra da Lousã - nos detalhes é que está ...

Nos detalhes é que está ... o quê? Tudo ou nada. Tal como a beleza, está nos olhos de quem vê.
Por isso, "no comments". Apenas as fotografias.

(2009)













Floresta a 1000 m altitude


(2014, Novembro)



sob o abismo



Entre Condeixa e Miranda do Corvo, num dia de chuva a cântaros.
(Novembro 2014)




Serra da Lousã (floresta a meia encosta), Novembro 2014.
Conto pelo menos 16 espécies de árvores e outros tantos tons de verde



Por-do-Sol a 1200 m no Açôr

Serra do Açôr
(Agosto de 2014)
Base do Picoto da Cebola a cerca de 1200 m de altitude.

Pela frente o vale do rio Ceira (ainda jovem, nasce ali perto), com Fajão lá ao fundo e Ceiroco ali em baixo, encaixada entre dois montes.




Acho que já tinha publicado aqui esta última fotografia mas ... que importa isso.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A floresta em Porto Espinho - serra da Lousã

Maio 2015

Nos mapas cartográficos da região vem este sítio designado por "Porto Espinho".
Estamos no planalto da serra da Lousã, a 900-950 m de altitude. Uma das coisas boas aqui é a fonte generosa de água fresca onde, por regra, caminhantes (uns de 4 patas e outros de duas pernas) e pedalantes de 2 rodas se saciam durante o Verão.

A floresta aqui é muito bela e verde. Muito verde? sim, no Verão é muito verde. Um verde assim:


Um verde luminoso. Os caminho revela o envelhecimento das árvores


e, também, os destroços do último temporal.


domingo, 3 de maio de 2015

... e um dia depois

3 de Abril de 2015
(Serra da Lousã)

... e um dia depois os vales voltam a cobrir-se de neblina


Guarda-lamas na bike? Shame on you !


sábado, 2 de maio de 2015

O vales neblínicos de ontem estão hoje inundados por uma luz coada

2 de Maio de 2015
(Serra da Lousã)

... uma luz coada por nuvens altas que deixa ver o que a neblina ontem escondia


Um caminho na cota dos 850 m.






Oa fundo, na linha do horizonte, a serra do Caramulo


E, às tantas, numa curva do caminho ... veio mesmo a calhar.


Encostei a bike


e  acompanhei a água com um pão de leite (comprado pela manhã no mercado, enquanto esperava que me amanhassem os dois robalos que vou grelhar logo temperados com sal e alecrim, acompanhado com uns brócolos com batatas novas e regado com Quinta de Currais tinto, nem muito bom, nem muito mau, mas em conta) com marmelada.
Chegado às eólicas, tinha subido o que tinha que subir. Na serra, primeiro sobe-se e, depois, desce-se. Era tempo de ir por ali abaixo até Cabanões.






sexta-feira, 1 de maio de 2015

Os vales brancos e neblínicos da serra da Lousã

1 de Maio de 2015
(Serra da Lousã)

Neblínicos? Vales neblínicos !!! Mas que raio é que isto quer dizer?
Bom, é o primeiro de Maio de 2015. Chuvisca, a neblina encaixada nos vales vai subindo ao longo da manhã, está tudo sossegado e branco, tudo à volta  tem contornos difusos pouco nítidos, não vi veados nem javalis, apenas as suas pegadas na lama, ouvi um cuco ...


Para chegar a este vale branco e neblínico atravessa-se uma floresta também neblínica mas mais escura e esverdeada


Os vales são neblínicos para o lado de baixo e para o lado de cima.


A carqueja em flor (que a minha avó punha no coelho de cebolada) em primeiro plano a emoldurar o vale branco e neblínico.



a bela da carqueja


e as torgas roxas, e as giestas brancas ...


Gosto de pedalar sobre os vales brancos e neblínicos e sob chuva miudinha