sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

The rest of the best

Serra da Lousã 
(Outono 2017)


Ficam para aí, a monte, num disco, numa gaveta, deixam de existir porque ficam para aí num ficheiro muito bem guardado, etiquetado com a data, sei eu lá onde passado uns dias, deixam de ter importância, and yet!, pedaços de tempo, nem memórias sequer, porque a memória delas esvai-se, e os momentos em que cliquei e aprisionei o tempo na fotografia são a minha história e, por isso, quando resolvo arrumar as fotografias num ficheiro, num disco, como quem arruma o frigorífico e deita fora os restos ou os aproveita para um arroz, algumas guardo aqui, no blog, como num arroz de cabidela feito com os restos da semana.

Algumas de tantas outras.



Outubro 2017, numa montanha perto de mim. As cores temperadas com neblinas, frio cortante e Sol limpo. Restos.








Tudo é real







Dezembro 2017. Foi um dia de fronteiras ténues entre a superfície da água e o céu (onde a terra se acaba e a água começa ...)



Setembro e Outubro 2017
E porque volto aos mesmos sítios: antes e depois do grande incêndio Lousã-Poiares-Penacova e etc. Entre o verde e o castanho


Depois





Antes





Por aí, a pedalar ou "e de como é bela a floresta" 









2 comentários:

  1. Não me canso de ver as fotos. Estão lindíssimas.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tanques !

      Excepto as que mostram o vale que ardeu a Norte da serra (o vale que se estende da serra da Lousã até à serra do Caramulo), as fotografias foram tiradas na floresta que cobre a encosta Oeste da serra, desde o Terreiro das Bruxas até à Catraia (a cerca dos 900 m de altitude). Ao Terrreiro das Bruxas chega-se de carro (a autarquia asfaltou a antiga estrada de terra %?&%##$##), partindo de um local à saída da Lousã conhecido por Cacilhas. A floresta é atravessada por três estradões de terra mais ou menos paralelos e, portanto, dá para andar por ali a pedalar durante muito tempo. Além disso há trilhos perpendiculares aos estardes.

      Eliminar