Acho que Bach me perdoaria a justaposição da sua sublime música com as imagens da floresta neblínica nas terras altas da Beira, imaginando-o ali na taberna, em Leipzig, a beber com agrado uma bela cerveja, já noite bem entrada, antes de, passo a passo, percorrer a rua pouco iluminada que o separava da Igreja de St. Thomas onde, sem pressa, se sentava ao orgão, enchendo o espaço vazio e escuro do claustro com sons vindos sabe-se lá de onde. Estive um dia na igreja de St. Thomas em Leipzig, à noite, (depois de uma bela cerveja, pois claro) e assisti, sem o esperar, a um ensaio de um coro de crianças que cantavam Bach. Era o único "espectador". Foi um acaso.
(a ideia era colocar a música em cima das imagens)
Quando ali cheguei, aos 900 m de altitude, depois de ter pedalado serra acima sob densa neblina, olhei a floresta e a música de Bach acordou na minha memória.
Olá João,
ResponderEliminare este seu gosto pelo JSB levou-me até um certo post em que o João fala da expressão "ter ou não ter ária" e nos apresenta um belo tema assobiado à maneira, e com backup vocals de alguns passeriformes que por ali voavam :))
Remember?
🚴♂️🕊️
Maria
Olá Maria,
Eliminarlembro-me de ter falado nisso. Quanto ao tema assobiado faz parte da memória ainda mais neblínica que a floresta aos 900 m de altitude ;) Que raio é que eu assobiei?
João
Joao, eu já enviei, mas o tema foi precisamente este, só que em bom, of course! :))
ResponderEliminarMaria