domingo, 12 de abril de 2020

Floresta neblínica nas terras altas da Beira e uma noite em Leipzig

Abril 2020

Acho que Bach me perdoaria a justaposição da sua sublime música com as imagens da floresta neblínica nas terras altas da Beira, imaginando-o ali na taberna, em Leipzig, a beber com agrado uma bela cerveja, já noite bem entrada, antes de, passo a passo, percorrer a rua pouco iluminada que o separava da Igreja de St. Thomas onde, sem pressa, se sentava ao orgão, enchendo o espaço vazio e escuro do claustro com sons vindos sabe-se lá de onde. Estive um dia na igreja de St. Thomas em Leipzig, à noite, (depois de uma bela cerveja, pois claro) e assisti, sem o esperar, a um ensaio de um coro de crianças que cantavam Bach. Era o único "espectador". Foi um acaso.



(a ideia era colocar a música em cima das imagens)

Quando ali cheguei, aos 900 m de altitude, depois de ter pedalado serra acima sob densa neblina, olhei a floresta e a música de Bach acordou na minha memória.


3 comentários:

  1. Olá João,

    e este seu gosto pelo JSB levou-me até um certo post em que o João fala da expressão "ter ou não ter ária" e nos apresenta um belo tema assobiado à maneira, e com backup vocals de alguns passeriformes que por ali voavam :))
    Remember?

    🚴‍♂️🕊️
    Maria

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    1. Olá Maria,
      lembro-me de ter falado nisso. Quanto ao tema assobiado faz parte da memória ainda mais neblínica que a floresta aos 900 m de altitude ;) Que raio é que eu assobiei?
      João

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  2. Joao, eu já enviei, mas o tema foi precisamente este, só que em bom, of course! :))

    Maria

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