domingo, 15 de abril de 2018

Não moro em Auvers-sur-Oise


(Eglise Notre-Dame d'Auvers-sur-Oise. Por Vincent van Gogh no ano em que morreu, 1890)


.. mas, às tantas, a vila onde moro não é tão diferente da que Van Gogh pintou no séc. XIX.



Algumas casas são contemporâneas do Vincent. Têm portões por onde já saíram cavalos, depois carros e hoje lagartixas porque os portões já não abrem


e ruas empedradas, onde se ouvem os passos de quem as percorre.


Ruas por onde a vista se alonga até às encostas da serra. Ao fundo e em cima as luzes das aldeias na serra. E muros cobertos de glicínias.


E luzes amarelas que têm dificuldade em penetrar as sombras. Luzes que morrem mal nascem.







De Auvers-sur-Oise à Guarda é um pulo.



Não contando com o céu coberto de nuvens negras está uma bela de uma starry night





2 comentários:

  1. Parecidissimo sim :) já sabemos onde se inspirou

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    1. ;) quando quiseres vir dar umas pedaladas em Auvers-sur-Oise já sabes, manda uma mensagem

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